Oximoro é, segundo o dicionário Houaiss, uma figura de retórica “em que se combinam palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas que, no contexto, reforçam a expressão”. São disso exemplo os versos de um conhecido soneto de Camões: “Amor é fogo que arde sem se ver, / É ferida que dói e não se sente,/ É um contentamento descontente,/ É dor que desatina sem doer”.
Há quem considere esta palavra proparoxítona, porque provém do grego `oksúmoron´. No entanto, chegou até nós através do latim `oxymorum´. E, como a acentuação portuguesa segue, preferencialmente, a latina, deve ser considerada, por isso, paroxítona.