Na origem, SPAM é o acrónimo Spiced Pork and Meat, correspondente às latas americanas de carne enlatada que acompanhavam as rações de exércitos, onde se incluíam os nossos soldados da Primeira Grande Guerra. Tratava-se, como diz Sérgio Carvalho, de umas “latinhas azuis com uma chavinha de metal que, uma vez abertas, nos revelavam um paté rosado que produzia uma vaga repugnância nos mais abastados e que fazia salivar os mais pobres”.
Designa, agora, nos nossos dias inequivocamente dominados pelo universo informático, o lixo eletrónico das caixas de correio eletrónico.
Sérgio Luís de Carvalho (2010), Nas bocas do mundo, Lisboa: Planeta, 230-231.