Os mais necessitados tendem a procurar ajuda na bondade dos outros, quando sentem que já não têm capacidade para resolver determinado problema sem ajuda e solidariedade.
A turma A do 12.ºano da Escola Básica e Secundária Martinho Árias de Soure realizou um debate sobre solidariedade em tempos de crise, no âmbito da disciplina de português, no qual foram abordados diversos temas que passamos a apresentar.
A solidariedade está presente em vários aspetos da nossa vida, desde respeitar outras culturas, fazer voluntariado ou doar bens. O ser humano tem compaixão pelo “outro”, ajuda-o a superar as suas dificuldades, psicológicas ou físicas, “estendendo-lhe a mão”, sem esperar algo em troca.
Neste sentido, a educação tem um papel importante ao longo de toda a vida, pois cultiva o interesse por estas temáticas e mune-nos de meios que nos tornam cidadãos mais conscientes.
Quando questionados sobre a solidariedade no mundo digital, referimos, em unanimidade, que as redes sociais, por um lado podem ajudar a divulgar atos de solidariedade, por outro, podem ser utilizadas como estratagema de marketing, exemplificando, “doar 1€ a uma instituição pode não ser um ato de solidariedade, mas, antes, uma estratégia de marketing”.
Outro dos temas debatidos foi o reforço económico a pequenas empresas, tendo todos os intervenientes concordado que os valores cobrados em impostos devem ser justos, da mesma forma que “cabe ao consumidor escolher o que pretende consumir”.
Em tempos de crise, o mundo sofre diversas alterações e o ser humano sente necessidade de ajudar “o outro”, fazendo sobressair o seu espírito de solidariedade. No decorrer desta pandemia, a sociedade encontra-se unida, consciente da vulnerabilidade e da imprevisibilidade que todos atravessamos, demonstrando mais empatia por aqueles que se encontram na “linha da frente”. Contudo, houve opiniões divergentes, considerando que, “neste segundo confinamento, as pessoas estão menos solidárias e mais egoístas”.
Este debate permitiu a partilha de opiniões diversas e, de um modo geral, enriqueceu cada um dos participantes que nele cooperou.
Concluiu-se que a solidariedade não é dar o que sobra, mas sim dar o que falta.