Na origem, SPAM é o acrónimo Spiced Pork and Meat, correspondente às latas americanas de carne enlatada que acompanhavam as rações de exércitos, onde se incluíam os nossos soldados da Primeira Grande Guerra.
Tratava-se de umas “latinhas azuis com uma chavinha de metal que, uma vez abertas, nos revelavam um paté rosado que produzia uma vaga repugnância nos mais abastados e que fazia salivar os mais pobres”*.
Designa, agora, nos nossos dias inequivocamente dominados pelo universo informático, o lixo eletrónico das caixas de correio eletrónico.
(*) In Sérgio Luís de Carvalho – Nas bocas do mundo, Planeta, 2010, 230-231.