Esta expressão latina significa que a ação vai “a meio dos acontecimentos” quando o narrador inicia a narração; os factos anteriores são, depois, recuperados, através da analepse.
N’ Os Lusíadas, por exemplo, a narração inicia-se quando os Portugueses “já no largo Oceano navegavam,/ as inquietas ondas apartando” (I,19); só mais tarde o narrador, neste caso Vasco da Gama, nos apresenta o que acontece antes deste evento.
A grafia desta expressão é in medias res : a preposição in está a reger acusativo (medias, adjetivo medius,-a,-um, na forma feminina, plural do acusativo a concordar com res, substantivo res, rei, feminino, plural do acusativo).